No dia 04 de maio, os residentes e o staff médico de todos os serviços de radioterapia voltados para o ensino da cidade de São Paulo se reuniram, mais uma vez, para uma noite de pizza, confraternização e muito aprendizado.
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O Elekta Harmony foi projetado para atender aos desafios diários enfrentados por profissionais de saúde e hospitais. Ele oferece o equilíbrio perfeito entre eficiência, precisão e versatilidade—sem concessões.
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A neoplasia de pulmão é um dos principais tipos de câncer e uma das maiores causas de mortalidade relacionadas a câncer, com mais de 2 milhões de novos casos e 1,8 milhões de mortes a cada ano. A cirurgia é o tratamento de escolha em pacientes com neoplasia de pulmão não pequenas células estágio I a IIIA operáveis, apesar de menos de 30% dos pacientes serem elegíveis para esta modalidade. Entretanto, mesmo após ressecção completa, existe o risco de recorrência local ou à distância. Desta forma, diversos estudos avaliaram o uso de quimioterapia e radioterapia adjuvantes.
Neste estudo, foram randomizados 501 pacientes com neoplasia de pulmão não pequenas células, submetidos à ressecção completa com avaliação linfonodal, com envolvimento mediastinal N2, confirmado patologicamente ou citologicamente. Quimioterapia era permitida de forma pré-operatória ou pós-operatória, mas não concomitante à radioterapia.
O câncer de colo de útero é a quarta neoplasia maligna mais diagnosticada no mundo e uma das maiores causas de mortes relacionadas a câncer em pacientes com útero. Inicialmente, o tratamento padrão é a histerectomia, seguida de radioterapia adjuvante para redução de recorrência.
Pacientes com doença oligometastática podem apresentar controle da doença, em longo prazo, com terapias ablativas em todos os sítios de doenças, sendo a radioterapia estereotática ablativa corpórea (SBRT) uma importante modalidade de tratamento.
Por não existir um modelo prognóstico preditor de sobrevida global nesta população (pacientes oligometastáticos com ≤ 5 sítios de metástases extra-craniana), o que seria fundamental para a correta seleção de pacientes, o objetivo do estudo foi justamente a criação deste modelo, usando uma base de dados multi-institucional de 6 centros internacionais de pacientes com doença oligometastática tratados com SBRT. Pacientes com sítio primário de doença não tratados de forma definitiva e doença primária hematológica, de células germinativas ou em sistema nervoso central, foram excluídos.
O câncer de pulmão é uma das maiores causas de morte por câncer no Brasil e no mundo. Para pacientes com neoplasia de pulmão de células não pequenas (Non–Small Cell Lung Cancer, NSCLC) inoperáveis, uma estratégia efetiva e comumente empregada é a radioterapia de fracionamento convencional concomitante à quimioterapia. Entretanto, devido ao aumento de toxicidade, seu uso é limitado no caso de pacientes com comorbidades ou fragilizados.
No Dia Mundial de Combate ao Câncer, realizamos um evento online com grandes nomes nas áreas de mama, próstata e pulmão discutindo o cenário atual da doença no Brasil e os efeitos da COVID.
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O estudo do Dr. Murilo Kenji Kawasaki trouxe perspectivas interessantes para pacientes com câncer de cabeça e pescoço com reirradiação por meio de tratamento com SABR (Radioterapia Estereotáxica Ablativa), já que os resultados se mostraram positivos tanto para pequenos tumores quanto para tumores de maior dimensão.
O estudo da Dr. Rita Lidia Domingos Manhiça também envolve a utilização de SABR no tratamento de câncer, porém focado no pulmão não pequenas células. A conclusão também foi bastante positiva, indicando o SABR como possibilidade de tratamento, a depender do paciente e da decisão da equipe médica envolvida.
Já o estudo do Dr. Felipe Cicci Farinha Restini investigou o delineamento do sistema vestibulococlear em Schwannoma Vestibular (SV), a neoplasia mais comum do ângulo pontocerebelar em adultos – devido ao aumento de ressonâncias magnéticas. O estudo sugere que guia de delineamento se mostre necessário devido ao potencial de variação da dose entregue a essa região.
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O 177Lu-PSMA é um inibidor de pequenas moléculas radiomarcadas que se liga com alta afinidade ao PSMA e distribui radiação de partículas β, sendo assim utilizado como novo tratamento …
Em 2020 foi realizado um estudo de base populacional para entender as relações entre o aumento do consumo de álcool associado ao aumento de casos de câncer na populações e em nível global, regional e nacional.
Globalmente, foram estimados aproximadamente 741.300 novos casos em 2020 atribuídos ao álcool, o que corresponde a 4,1% de todos os casos novos, sendo 76,7% homens e 23,3% mulheres. A maior porcentagem de casos novos destas neoplasias foi observada na Mongólia, na China, na Moldávia e na Romênia, o que reflete maior consumo de bebidas nestes países. A incidência foi menor em países como Arábia Saudita e Kuwait, relacionadas ao menor consumo, provavelmente em decorrência das restrições religiosas.
Em todas as regiões, a taxa de incidência por idade foi maior em homens que em mulheres e a maior parte dos casos (46,7%) foi associada ao consumo pesado (> 60g/dia). Entretanto, vale destacar que mesmo o consumo moderado contribuiu para 1 em cada 7 casos atribuídos ao álcool, correspondendo a mais de 100.00 casos no mundo.
Intervenções efetivas para aumentar a conscientização sobre as associações causais entre álcool e câncer são necessárias e fundamentais, uma vez que a maior parte da população leiga desconhece esta associação. Como profissionais de saúde relacionados ao tratamento do câncer, é importante orientar e esclarecer ativamente pacientes e leigos. O primeiro passo para a prevenção é, sem dúvidas, a informação.
