Categoria mama
No Dia Mundial de Combate ao Câncer, realizamos um evento online com grandes nomes nas áreas de mama, próstata e pulmão discutindo o cenário atual da doença no Brasil e os efeitos da COVID.
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A irradiação eletiva de linfonodos de cadeia mamária interna tem sido tema de debate e controvérsia na radioterapia desde a publicação de estudos que demonstraram aumento de sobrevida com irradiação de parede torácica ou mama e drenagens regionais. Potencialmente, a irradiação desta cadeia poderia ser efetiva na erradicação de células tumorais, o que contribuiria para aumento do controle regional e à distância da neoplasia de mama.
Foram realizados diversos estudos que apontaram resultados convergentes e divergentes, reforçando a importância destes, porém ainda sem conclusão definitiva sobre sua efetividade para sobrevida livre de doença, com achados sugerindo benefícios em pacientes com tumores centro-mediais.
Estudo publicado pela Nature apresenta os primeiros resultados de um sistema de Inteligência Artificial (IA), desenvolvido e avalizado por Estados Unidos (EUA) e Reino Unido, que apresentou diminuição nas taxas de falso-positivo e falso-negativo para predição de neoplasia de mama, usando deep learning para compilar uma base de dados criada pelos dois países.
O uso de IA aumentou a especificidade e sensibilidade absolutas nos dois países e jogou ainda mais luz sobre o potencial do uso da tecnologia para a predição de neoplasia de mama.
Metástases ósseas são uma manifestação comum, sendo que há acometimento da coluna em aproximadamente 70% dos casos. O padrão de tratamento, em casos paliativos, é a radioterapia paliativa. Entretanto, nesses casos as taxas de melhora da dor são baixas. A evolução tecnológica da radioterapia permitiu maior emprego da radioterapia estereotáxica corpórea em doses ablativas (SBRT). Foi realizado, então, um estudo com o objetivo de provar a superioridade quanto à resposta à dor das metástases ósseas em coluna irradiadas com SBRT.
Quando se trata de neoplasia de mama, já existem diversos estudos que comprovam o papel da radioterapia após a realização de cirurgia conservadora, reduzindo a recorrência locorregional e a mortalidade. Durante muitos anos, o esquema de radioterapia adjuvante mais usado foi o de 25 frações de 2 Gy, em 5 semanas. No entanto, estudos randomizados com esquemas hipofracionados realizados no Canadá, Reino Unido, China e Dinamarca confirmaram a segurança e eficácia de esquemas hipofracionados
Radioterapia de mama ultra-hipofracionada: 1 semana versus 3 semanas (FAST-Forward) Read More »
